quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Marques

Ele não é um Pelé, um Tostão ou um Reinaldo.
Não é um Ronaldinho Gaúcho, Fenômeno ou um Kaká.
Não é um craque, daqueles que o mundo inteiro aplaude.

Porém, ele é Marques, e, para mim, isso basta.
Quando ele pega a bola e corre em direção ao gol.
Tudo para, todos se levantam, o grito fica preso na garganta.

E, finalmente ele sai (GOOOOOOOLLLLLL) todos pulam e cantam.

Pode não ser o melhor, nem o maior de todos os tempos.
Mas, ao vê-lo com o manto alvinegro, meu coração bate mais forte.
Relembro tantos lances inesquecíveis e fantásticos.

Gols, gritos, cantos, danças, me lembro da alegria de ver.

Marques.

Não o maior ou melhor, mas o "meu" ídolo. Bem vindo (espero).

domingo, 16 de dezembro de 2007

Fábio

Com algumas pessoas nos damos tão bem que sempre temos assunto.
Com outras, não precisamos ter assunto, temos olhares, abraços, gestos.

A amizade tem várias formas de se estabelecer, os laços são criados de maneiras diversas.

Entretanto, quando não são necessárias palavras, bastando a observação e o conhecimento.
Duas pessoas deixam de ser simplesmente amigas, têm uma ligação mais forte.

É o que eu sinto com esse cara, basta ver seu sorriso de constrangimento ou seu olhar de observação e sei exatamente o que ele quer.

São pessoas como ele que me fazem sentir uma pessoa de sorte.
Até breve.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Domingo

Tudo poderia ser diferente, mas não foi, as circunstâncias não permitiram ou as pessoas erraram?

Culpados serão apontados, falhas descobertas e escancaradas. O que fazer?
Momentos de tristeza logo são substituídos por gritos de alegria após um gol.
Com o passar dos minutos a dramaticidade aumenta, a tensão fica evidente nos olhos, nos gestos, na fala de cada um.
O sentimento de perda é grande, porém o passar do tempo parece ser benéfico.
Toda uma nação torcendo contra um único time.
A ausência parece maior, a vontade de encontrar alguém e ao mesmo tempo a sutileza é esquecida.
Palavras francas, emoções fortes.
A felicidade na dor do outro pode ser vil, entretanto, é tão doce.
A frustração de mais uma perda não some. A vitória, a queda de um inimigo a oportunidade de uma nova esperança, aliviam os sentimentos, sobra uma pequena ponta de tristeza.
Um dia que poderia ser melhor e também pior, nada a reclamar. O que virá?

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Realidade X Ficção

As palavras aqui expostas tem claramente influências da vida do autor. Porém, é importante ressaltar que, a realidade, é apenas a inspiração para os textos. Em nenhum momento o que está escrito pode e deve ser utilizado como fonte de entendimento dos sentimentos do autor.

Obrigado,

domingo, 25 de novembro de 2007

Primeiro encontro

Olhares perdidos, vagos, focalizando o nada, se cruzam, em um momento sublime, não se chocam, mas, nos breves segundos em que os dois se olham, têm a certeza, é ela(e).
A distância parece maior que as possibilidades permitem derrotar, estão em lados opostos, esquecem, pensam que nada mais foi que uma ilusão.
Então, no que se poderia descrever como ironia do destino, seus caminhos são postos lado a lado, por linhas tortas, suas ambições se tornam sonhos alcançáveis.
A cada instante, a cada palavra, o desejo, a incerteza, o medo, mesclam-se em um só sentimento, o toque torna-se cada vez mais freqüente e a coragem cresce.
Aí, quando a noite não parecia mais reservar surpresas e as vidas se distanciavam novamente acontece, um beijo e, duas vidas distantes, se unem. Para sempre?

domingo, 18 de novembro de 2007

Fim de semestre

A cada fim de semestre a vida parece ficar pior, trabalhos e mais trabalhos, provas e mais provas,
mas, neste semestre, o sexto que enfrento na faculdade, é sem dúvida o pior de todos. O mais incrível é que este é o semestre que faço menos aulas!

Mas ter aula na sexta, de manhã e de noite, e sábado pela manhã, com todos os feriados caindo na sexta, ou na quinta (só um), acabaram criando uma ausência de aulas na sexta, empurrando tudo, tudo mesmo, para os últimos dias, tudo mesmo! E o pior, mesmo com os feriados a manutenção das aulas sábado gerou um cansaço mental enorme, uma vez que os feriados acabavam sendo como um feriado na quarta com aula na quinta, mas, só para mim.

Mas achoq ue vou sobreviver.

domingo, 4 de novembro de 2007

Amigos

"Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito..."

É o que diz uma música, estava pensando sobre isso nos últimos dias, sobre "amigos".

Por duas vezes pessoas bem próximas (a mãe e a namorada) de um amigo me perguntaram "Como você consegue ser amigo dele?", e sabe, pensando bem, porque somos amigos de determinadas pessoas? Só porque elas são parecidas conosco? Porém, se for assim, porque existem os amigos de amigos e não gostamos deles?

É uma coisa que não se pode explicar, simplesmente acontece.


Acho que o grande diferencial é a postura que se tem, porém, as oportunidades nas quais conhecemos, no modo como são apresentados, por quem são, e claro, no momento da vida em que são, podem determinar ou não, se faremos um novo amigo.

Enfim, não posso concluir nada, entretanto, posso dizer que tenho alguns, podem não ser muitos, como disse meu irmão, mas são amigos que posso contar nos momentos que realmente necessitamos de um ombro... ou seja, no fim, podem ser poucos, mas sei que se realmente precisar, eles estarão ao meu lado.

sábado, 20 de outubro de 2007

Momentos

Existem momentos em que a felicidade sobrepões-se a qualquer dificuldade,
existem aqueles em que a tristeza vence,
existem outros que não acabam,
existem ainda os que não demoram,
Mas, existem os que você pensa, não na vida ou na morte,
você pensa, no que fez, no que faz e no que fará,
e então, tudo vem como um redemoinho,
nada é certo ou errado,
mas parece que nada foi feito, nada será feito,
não é tristeza, quase é melancolia,
então, algo se movimenta,
a vontade de chorar, gritar, ou se rebelar,
será que tudo acabou? o sonho acabou?
a vontade de agir, mudar tudo, criar algo é grande,
porém, o que virá depois?
dor? sofrimento?
gostaria de chorar e me acalmar,
enfim, só queria amar...

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Alívio e tensão

O medo era enorme, o sentimento de desespero estava ali, quase visível. Não se podia imaginar fim melhor, no início, tudo foi perfeito, a garra e a vontade sobrepujando a dúvida e a insegurança.

Então, como que em um filme de ação onde as coisas começam a dar errado, o adversário demonstra poder de reação inimaginável naquela altura. O medo e o sofrimento chegam, a tensão é cada vez maior, o filme de noites passadas volta como que para lembrar tristezas a muito esquecidas. Lembranças tristes que insistem em se repetir e nunca se vão.

A tensão que parecia aliviada, cresceu tanto que o maior dos otimistas sabia que poderia acontecer o "milagre" negativo, a cada lance, a cada grito, a cada pausa, o sentimento de novamente deixar escapar a vitória certa e tranqüila.

Entretanto, desta vez, não se deixou dominar pelo medo do algo a mais, a vontade finalmente sobrepujou as dúvidas e o alívio veio, melhor que se esperava, com uma atuação finalmente digna, mas, agora vem a dúvida, será que vai durar?

As ondas trouxeram bom agouro, agora é esperar que os ventos não acabem com o alívio e a, porque não, felicidade.

domingo, 26 de agosto de 2007

Da euforia às lagrimas

Tudo parecia diferente, mas a sensação de retorno era enorme, tanto tempo se passou mesmo assim parece que foi ontem. Duas vidas a tanto separadas, todavia, como sempre aparece nos contos de fadas, no momento do reencontro, o tempo para, vem a lembrança, o brilho nos olhos, a mente especialmente lúcida, o momento mágico se concretiza.


O começo é bom, quase perfeito, momentos de extrema felicidade, a tensão está ali, não poderia ser diferente, o sentimento de que tudo terminaria bem começa a florescer, a magia, o encanto, estão no ar, a vibração, o momento de euforia se aproxima, o tempo passa rápido, parece não ser verdade e quando a força e a vontade já não se apresentavam no mesmo nível, eis que, num lance de sorte e habilidade a euforia enfim é atingida, o céu.


O fim, foi atroz, faltou determinação. A batalha não pode ser vencida com a presença, mesmo que pequena, de insegurança. O primeiro golpe vem como uma morte anunciada, surge da desatenção, agora, além da insegurança, o medo, o grito contra. A disputa passa a ser cada vez mais penosa, o sofrimento aumenta a cada instante, o tempo para, não passa, a luta não termina, a sorte vai para o outro lado, disputas internas vêem a tona, e nada mais é como antigamente.


E o pior acontece, no momento em que até se poderia pensar que a luta seria ganha, mesmo com as brechas dadas ao adversário, se percebia uma melhora, o que, após o fim da peleja, fica como o momento de esperança antes do último suspiro, quando, a oportunidade é aproveitada, e o que antes seria um devaneio, um pensamento pessimista, se torna realidade, a euforia se transforma em lágrimas, não externas e sim naquelas que doem mais, internas. Apesar da multidão, a dor é solitária.


Assim, após intensa euforia, se atinge as lágrimas, solitárias de uma tarde de domingo, sem que ninguém mais saiba, vejo, ou ouça, as lágrimas correm, não no rosto, dentro de um corpo triste, cansado e isolado.