quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Futilidades de uma noite triste.

Não podemos nos deixar pertencer pelas nossas coisas.
Não podemos deixar que nossas coisas definam quem somos.
Não podemos aceitar coisas mais importantes que as pessoas.

Não.

Porém...

O que seria do homem sem suas coisas?
Sem suas ferramenta? Ou aparelhos?
Suas roupas? seus objetos?

Não por elas. Mas pelos sentimentos.
O que elas representam, as pessoas que elas representam.

Aquilo que elas nos recordam.

Enfim. as coisas são um caminho.
Um elo, que nos ligam as pessoas.
As pessoas que gostamos.

Futilidades de uma noite triste. Desculpem.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Verão

Basta uma palavra. um sorriso. um olhar e tudo se encaixa.
sua tristeza é clara. sua vontade de sorrir também.

cada palavra dada tem um tom triste.
cada olhar direcionado, um frio.

não consegue deixar a dor passar.
remoe. sofre.

desilusão causada por um grande sofrimento.
necessita de amparo.

se esquece da vida.
da esperança.

um abraço.

Deus?

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Lembranças tristes de noites sombrias

Três coisas lhe vêem a mente quando se lembra da infância.

Um carrinho de brinquedo.
O quarto do hospital.
A solidão.

Boa parte da infância foi passada num hospital. algumas cirurgias. Muitas idas e vindas. Mas uma coisa era constante. O vazio que ficava. Deitado, sentado na cama. Sem poder brincar como gostaria. Somente com seu carrinho amarelo. Seu único amigo. Seu ponto de equilíbrio. Às vezes pensa que, sem ele, não conseguiria manter a sanidade. Seria difícil. Ao sair do quarto, do hospital, lá deixou o carrinho. Espera. Sabe. ele está lá, como único amigo de uma criança.