quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Futilidades de uma noite triste.

Não podemos nos deixar pertencer pelas nossas coisas.
Não podemos deixar que nossas coisas definam quem somos.
Não podemos aceitar coisas mais importantes que as pessoas.

Não.

Porém...

O que seria do homem sem suas coisas?
Sem suas ferramenta? Ou aparelhos?
Suas roupas? seus objetos?

Não por elas. Mas pelos sentimentos.
O que elas representam, as pessoas que elas representam.

Aquilo que elas nos recordam.

Enfim. as coisas são um caminho.
Um elo, que nos ligam as pessoas.
As pessoas que gostamos.

Futilidades de uma noite triste. Desculpem.

5 comentários:

Flávia Denise de Magalhães disse...

Pô cara, eu sinto muito pela sua mochila.

Elisa Maria disse...

as pessoas fazem as coisas.... mas..
seriam as coisas pessoas?
não me livro das minhas coisas, mas, às vezes, me livro das pessoas...
vontade própria... é própria... de cada um(!!! toim!)...
coisas não tem vontade própria... ou têm?

l. f. amancio disse...

Mesmo assim, as coisas são importantes pelo sentido que damos a elas... não?
Quando estamos deprimidos, não sei se há uma coisa, material, que, em si, consiga nos alegrar. Mesmo jogar Winning Eleven dificilmente empolgaria, pois seria um jogo triste... Mas, já que existem, tiremos proveito delas.

Karina Lerner disse...

nhe... talvez. acho que sou muito mais o que penso e como ajo do que as coisas que possuo.

em relacao as pessoas, represento-as muito mais por quem sao e pelo que vivemos juntas do que atraves de coisas.

conhece a musica do caetano, "as coisas"? arnaldo antunes regravou faz pouco tempo. ouça! :o)

bjs!

Barrão disse...

fino!
essa de pedir desculpas é uma das manias do balconista (clerks, fraga?).
para com isso.
gostei de como estruturou as idéias.

mesmo.
estou enferrujado, talvez dominado por coisas...