domingo, 8 de fevereiro de 2009

noites de inverno

gostaria de um dia beijar. um dia, só um dia, amar.

não imaginaria o que é sofrer. se não fosse por você.

hoje não sofro como antes. porém, algo está, como antes?

se está frio, quente. nada mais importa. o que será?

apenas a ausência. a triste dependência.

em mais uma manhã de verão.

chuva de fim de tarde.

3 comentários:

Anônimo disse...

:)

l. f. amancio disse...

ótimo texto, Arthur! as frases curtas e os encadeamentos dão um tom de lamento bem peculiar. dá pra sentir um ser desolado diante de sua sorte.
e, sem dúvida, a dor da ausência é das piores. é seca, se manifesta na omissão, o que nos deixa perdidos no sentimento de falta. de certa forma, a ausência gera uma espécie de "vazio", que talvez seja a sina do ser humano.

Karina Lerner disse...

bom jogo de palavra... manhã de verão, chuva de fim de tarde, noite de inverno, tem dias que são exatamente assim!

hey, me cadastrei na biblioteca pública daqui... adivinha o primeiro livro que vou pegar??? into the wild. ueba! :o)